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quinta-feira, 3 de abril de 2008

OBESIDADE (PARTE 2)

A obesidade é um estado físico e patológico.
O estado físico é lógico e evidente; porém, o estado patológico raramente é percebido.
Entretanto, a obesidade é um distúrbio profundo do sistema enzimático-energético que pode ser explicado e entendido como um defeito molecular.

Mudanças estruturais e funcionais são observadas nas células, nos tecidos e nos órgãos de pessoas obesas como consequência de alterações moleculares.

Obesidade é resultado de agressões moleculares e celulares, provenientes dos tóxicos, dos sintéticos, do envenenamento por metal pesado, diminuição de enzimas, da desnaturação de proteínas, das gorduras oxidadas, dos alimentos do mundo moderno, da alergia alimentar.

Todas essas situações altamente tóxicas para nossas moléculas.

Moléculas e células agredidas precisam de alimento para se recuperarem, e não de restrição, como se preconiza, pois a restrição piora ainda mais a patologia.

A profunda alteração que vem ocorrendo nos nossos hábitos e fontes alimentares, causada pelo próprio progresso tecnológico e pelas agressões ambientais, tem levado o homem a uma nutrição deficiente, ao aumento de estress, à má adaptação do nosso sistema imunológico, à diminuição de acção das enzimas que queimam gorduras, e até mesmo à inibição da tiróide e ao aumento precoce da incidência de doenças degenerativas.

O alimento industrializado, refinado, cheio de conservantes e de preservativos para se tornar atraente e durar nas prateleiras, as verduras com alto grau de agrotóxicos, pesticidas, herbicidas, as carnes com hormonas e antibióticos, mesmo em pequenas quantidades, e a água que bebemos, cheia de produtos químicos tóxicos representam, cada vez que vamos à mesa para nos alimentar, várias agressões.

No começo do século, quase não existiam doenças cardíacas e a incidência de cancro era muito pequeno. Em cada 30 pessoas, uma tinha cancro, sendo que hoje uma entre sete pessoas terá cancro.
Em relação à doença cardíaca, uma a cada cinco pessoas sofrerá de enfarto do miocárdio.

Em 1900, somente 10% da alimentação eram refinadas:
1950, cerca de 25% estavam industrializadas, e hoje essa cifra atinge 90%.

Nestes últimos 100 anos, dobrou o consumo de gorduras (margarinas, óleo hidrogenado etc.). As proteínas se mantiveram na mesma quantidade, porém de fontes diferentes: antes eram principalmente provenientes de grãos, hoje são da carne e derivados do leite.

O consumo de carboidratos complexo diminuiu:
1910 – 70% do consumo era de carboidratos complexos.
Hoje – 50% do consumo de carboidratos provêm de açúcar refinado.

Há 100 anos se consumiam 7 kg/pessoa/ano de açúcar na Inglaterra;
Hoje se consomem 70 kg/pessoa/ano na Inglaterra;
120 kg/pessoa/ano nos EUA e no Brasil.

Somem-se a isso centenas de aditivos químicos, preservativos, álcool, cigarro e drogas.

Consultar também o artigo OBESIDADE (PARTE 1, (PARTE 3)
IMS

(contina Parte 3)

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